domingo, 6 de abril de 2008

Fichamento do Texto 04:
HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Capítulos 1 e 2.

Foco Cronológico e Temático:
1- final do século XIX e início do XX;
2- focaliza os processos de transformação nos campos da tecnologia, economia, e relações políticas internacionais identificadas com o Imperialismo;

Objetivos do Texto:
1- identificar os principais aspectos de mudança no final do século XIX, bem como suas implicações;

Teses trabalhadas e defendidas:
1- tecnologia: elemento relacionado com as defasagens econômicas;
2- Europa: “cerne” do desenvolvimento capitalista;
3- dicotomia: separação (países ricos e defasados) e união (interdependência econômica); local de progresso e local de defasagem;
4- século XIX – o século europeu;
5- ambiente de crise inerente ao processo de expansão;
6- alternativa à crise: protecionismo;
7- processo de controle do mercado e eliminação da concorrência;
8- advento da racionalização do processo produtivo – Taylorismo;
9- características do período econômico dado;

Teoria:
1- os avanços tecnológicos eram os principais responsáveis pelas transformações econômicas, verificadas a nível mundial, assim como também pela forte interligação entre os países “ricos” e os países “pobres;
2- o ambiente em que se desenvolveram os mais significativos avanços do sistema capitalista se deu na Europa;
3- apesar de haver uma distinção entre países ricos e pobres, essa separação não se verificava em nível das relações econômicas, posto que a interligação entre essas economias era um ocorrência muito presente;
4- pelo fato de que as principais transformações desse período tenham ocorrido na Europa, e também pela “exportação de cultura”, ele é denominado o “século europeu”;
5- o processo de expansão econômica ampliou “(...) enormemente tanto o produto possível como o necessário (...)”, sendo responsável pelo ambiente de depressão dos preços, dos lucros, e de taxas de juros;
6- a adoção do protecionismo como via de “solução” ao período de depressão; esse protecionismo incidia, principalmente, no comércio de mercadorias, não afetando os movimentos de mão-de-obra, nem as transações financeiras;
7- o Taylorismo surge como alternativa à pressão sobre os lucros oriunda da Grande Depressão; disso, criou-se a necessidade de controle da produção e à maximização dos lucros;
8- características da economia da Era dos Impérios: I) ampla base geográfica onde se desenvolveu as relações econômicas; II) caráter plural da economia mundial – “protecionismo”; III) revolução tecnológica – “atualização” da primeira revolução industrial; IV) alteração da estrutura e modos produtivos – “racionalização”; V) mudança do mercado de bens de consumo – mudança quantitativa e qualitativa; VI) crescimento acentuado do setor de serviços; VII) tendência a uma maior interação entre plítica e economia – ampliação do papel dos governos e do setor público em si (a “mão” tornava-se cada vez mais “visível”);

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Fichamento do Texto 02:

FALCON, Francisco J. C. O capitalismo unifica o mundo. In: O século XX. O tempo das certezas. Da formação do capitalismo a Primeira Grande Guerra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

Foco Cronológico e Temático:
1- como sugere o próprio título da obra, dá ênfase a processos históricos ocorridos no século XIX, apesar de descrever a trajetória de afirmação do sistema capitalista desde o século XV;
2- tematiza o sistema capitalista, dando ênfase às questões referentes ao forte intercâmbio (aos níveis político, econômico, e social) mundial estabelecido;

Objetivos do texto:
1- por um viés factual, descreve a trajetória do capitalismo, assim como os principais fenômenos históricos verificados ao longo dos séculos (isto é, desde o século XV ao XIX) como parte de um processo de afirmação e reestruturação vivenciado pelo capitalismo;
2- o texto traça os principais pontos relativos às necessidades de inter-relação mundial (sejam políticas ou econômicas) estabelecidas pelos pressupostos inerentes ao sistema capitalista – a unificação do mundo;

Teses defendidas:
1- existência de variações conjunturais durante o período de estudo proposto;
2- “antigo” e “novo” regimes econômicos dispõem de aspectos conjunturais singulares;
3- surgimento de novas abordagens historiográficas a respeito da expansão do sistema capitalista;

Lógica do estudo:
1- inicialmente discute conceitos básicos relativos aos sistemas econômicos com referências, obviamente, ao sistema capitalista;
2- divisão do texto em dois eixos principais de discussão: I) a fase pré-capitalista, séculos XV/XVI ao XVIII; II) e a fase capitalista, séculos XIX e XX;

Teoria:
1- o “antigo regime econômico” dispunha de 3 características relativas às conjunturas de crise: 1ª) predominância agrícola, 2ª) precariedade de transportes, e 3ª) indústria de bens de consumo;
2- Durante a Parte 1, busca desenvolver as questões relativas ao desenvolvimento do Sistema Capitalista Comercial, pondo em evidência os quadros que viabilizaram tal desenvolvimento; neste sentido, o texto destaca:
2.1- a dimensão política européia da época (marcada pelo absolutismo, comércio, pelas conquistas territoriais);
2.2- as estruturas que compunham a sociedade européia (os estamentos);
2.3- as inovações técnico-científicas que possibilataram a expansão;
2.4- a lógica de intercâmbio comercial europeu (os mercados interno e externo;
2.5- demarcação das principais regiões de expansão geográfica (Países Ibéricos, Países Baixos, França-Inglaterra);
3- durante a Parte 2, busca desenvolver as questões relativas ao surgimento e desenvolvimento do Sistema Capitalista Industrial; neste sentido, o texto destaca:
3.1- o ambiente que antecedeu ao advento do Capitalismo Industrial (crise do Antigo Regime);
3.2- o ambiente Oitocentista, no qual se verificaram os movimentos nacionalistas, ideais românticos, consolidação de instituições liberais, rápidos progressos científicos e tecnológicos, etc.;
3.3- a expansão capitalista propriamente dita: a) período em que se verifica uma dicotomia – colonialismo e anticolonialismo; b) diferentes formas de colonização – colônias de povoamento, protetorados, zonas de influência, etc.; c) os diferentes casos relativos à expansão colonial – o Império Otomano, Egito, Argélia, África sul-saariana, regiões asiáticas, e as Américas;